Aprovada na Câmara dos Deputados – depois de tramitar pelo Senado há anos – a terceirização irrestrita não teria o apoio dos senadores baianos. Pelo menos, é o que garantem Lídice da Mata (PSB) e Otto Alencar (PSD).
Em vídeo publicado na sua página, Lídice critica a matéria. “Projeto muito ruim, que precariza a relação de trabalho e permite que qualquer setor possa contratar mão de obra terceirizada. Isso é extremamente danoso”, opinou.
Otto Alencar disse não conhecer a proposta aprovada pela Câmara, mas criticou o “açodamento da votação”.
“Eu não conheço esse projeto aprovado. não posso opinar. não cheguei a ler. o que eu conheço é o do Paulo Paim, que teve modificações. o que está, com as modificações, daria mais garantia aos trabalhadores. Mas esse não foi votado. O que a Câmara aprovou eu nem li. Foi aprovado rapidamente, nem anúncio tinha”, observou.
Apesar disto, Otto reconheceu que a matéria aprovada pela Câmara “expõe o trabalhador”. “Não teria meu voto”, asseverou.
Roberto Muniz (PP) foi procurado, mas não atendeu aos telefonemas.
Autoria: BC
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